10/10/2013

Malala Yousufzai "contra-ataca" Talibã na ONU com "canetas e livros"


PARABÉNS MALALA - NOBEL DA PAZ 2013
HOJE O MUNDO APLAUDE UMA JOVEM DE 16 ANOS.
SABES PORQUÊ?
LÊ ESTA REPORTAGEM PUBLICADA NA REVISTA BRASILEIRA GALILEU:

Malala Yousafzai deixa apresentador sem palavras em entrevista
Malala sofreu um ataque dentro de um ônibus escolar em outubro de 2012, enquanto voltava da aula. Contra todas as expectativas, ela sobreviveu. Foi levada ao Reino Unido, onde seguiu internada até janeiro. Sua família recebeu asilo em Birmingham, na Inglaterra, e hoje ela estuda em uma cidade de lá. Você pod ler mais detalhes sobre a história de Malala aqui. A garota lançou um livro, I am Malala. Indicada para o prêmio Nobel da Paz, é uma das favoritas.
Por causa da indicação, ela foi convidada a participar de um talk show nos EUA. O apresentador, Jon Stewart, não conseguiu conter o espanto diante das declarações maduras e corajosas da menina sobre sua história. Veja o vídeo:

Quando perguntada se ela cogitava que seria perseguida pela organização terrorista, Malala diz que se preocupava sim, e muito, mas com seu pai, que era um conhecido ativista pela educação na região. “Nós aprendemos que o Talibã não é tão cruel a ponto de matar crianças”, disse. O trecho que deixou o apresentador sem palavras foi esse:
“Eu comecei a pensar, e eu pensava que se o Talib viesse (atrás de mim), ele me mataria. Mas aí eu pensei, “Se ele vier, o que você faria, Malala?” e então eu respondia pra mim mesma “Malala, pega um sapato e bate nele”. Mas aí eu pensava “Se você bater em um Talib com seu sapato, então não haverá diferença entre você e o Talib. Você não deve tratar os outros com crueldade e de maneira tão dura, você precisa lutar mas através da paz e do diálogo e da educação”. Então eu pensava que diria pra ele quão importante é a educação e que “Eu quero educação pros seus filhos, também”. E aí eu iria dizer, “É isso que eu queria te dizer, agora faça o que você tem que fazer.”
Não deu tempo de Malala dizer ao terrorista que a baleou tudo o que tinha ensaiado, mas agora ela terá muito mais tempo e holofotes pra fazer o mundo conhecer a história dela e de outras meninas paquistanesas que, entre tantas outras coisas, sofrem perseguição só por querer estudar.